Ao chegar no APA (Area de Preservação Ambiental) nós descobrimos que iríamos fazer algumas experiências para ver o estado da água. Nosso grupo ficou com a água do Ribeirão das Cabras, e para isso fomos até a sua nascente coletar a água que seria usada.
Chegamos ao Ribeirão e posso dizer que todos nós tivemos uma surpresa, o que achamosque seria uma nascente "grande", era na verdade bem pequena e rasa, sendo ate dificil de imagina-lo como um Ribeirão grande que desagua no Rio Atibaia.
Em volta dele nós observamos duas coisas, em um lado, não havia vegetação, no máximo algumas plantas e gramas secas, porem do outro, pelo contrário, a vegetação era bem maior. No lado que nao tinha quase nenhuma vegetação, havia bastante area e buracos no solo, a chamada erosão.
Descobrimos que um dos motivos do Ribeirão estar raso, é por cause do assoreamento, que é quando a area da margem desce e cai dentro do rio, muitas vezes por causa do vento e das chuvas, fazendo o nível dele diminuir e ele acaba ficando bem raso. Isso acontece no lado que tem erosão e falta de vegetação, pois nada segura a chuva que arrasta a area para o Ribeirão, fazendo tudo descer para a água. Já no lado que tem vegetação, a água fica mais retida, pois a vegetação acaba "segurando" a area e a água, impedindo um pouco o fenomeno do assoreamento.
Logo abaixo esta a foto da maquete que explica bem esse fenomeno:
No lado em que o morro esta mais aberto, apenas com areia em toda a sua extenção, a àgua e a areia correm livres, causando o assoreamento e ate enchentes no rio, afetando as pessoas que moram no final da montanha. No lado que tem uma vegetação mais abundante, isso tambem ocorre, porem em uma intensidade muito menor, pois as plantas acabam "segurando" mais a água.
